quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Foi bom enquanto durou



Essa é uma história de uma eterna apaixonada por livros. Seus familiares já haviam discutido por conta desta veneração inexplicada por aquelas poucas páginas preenchidas com tantas palavras que alegravam tanto a pequena.
Ninguém a entendia. Ninguém compreendia que a menina satisfazia-se apenas com um bom livro seja qual for o gênero. Bastava pega-lo e começar a ler que logo esquecia todo o resto, era apenas ela e seu precioso livro. Isso era lindo em parte, pois ela tinha a convicção de que seria feliz enquanto pudesse ler, o problema é que nesses maravilhosos momentos de ausência, nossa menina deixava de cumprir com suas obrigações. Ela não fazia por mal é claro, mas simplesmente não conseguia conciliar sua paixão por livros com sua vida cotidiana.
Ela já havia feito uma tentativa frustrada de deixar um pouco os livros de lado de tanto que sua mãe brigou com a pobre criança. Mas não pôde. Nesse período, ela sentiu-se completamente só e ficara extremamente depressiva com tal situação. Por isso não houve jeito, voltou a ler e ainda com mais entusiasmo. Com isso, a alegria voltou a brilhar em seu rosto pueril.
Assim como em toda paixão, nem tudo são flores. Alguns livros ela teve que deixar antes de tê-lo terminado, ademais tivera que admitir “ Estava chato”, isso quase partia-lhe o coração, só não ocorria porque apaixonava-se novamente com extrema celeridade e determinação. Nesses casos, se o livro fosse emprestado, quando a perguntassem, ao devolve-lo, o que achara do mesmo, ela com certeza diria que o livro era fantástico, porém não pode finda-lo, mas valera a pena sua leitura. E sairia feliz pensando em sua última conquista e estaria certa de que sua relação com o livro foi eterna enquanto durou.

Filmes que recomendo - 3


Elefante
Um dia aparentemente comum na vida de um grupo de adolescentes, todos estudantes de uma escola secundária de Portland, no estado de Oregon, interior dos Estados Unidos. Enquanto a maior parte está engajada em atividades cotidianas, dois alunos esperam, em casa, a chegada de uma metralhadora semi-automática, com altíssima precisão e poder de fogo. Munidos de um arsenal de outras armas que vinham colecionando, os dois partem para a escola, onde serão protagonistas de uma grande tragédia.
ano de lançamento:2003
direção: Gus Van Sant
roteiro:Gus Van Sant

Filmes que recomendo - 2


Milk
Milk, um gay carismático e bem-humorado, muda-se de Nova Iorque para São Francisco em 1972, onde planejava com o namorado abrir uma loja de fotografia na rua Castro, onde à época os gays não eram bem recebidos. Milk resiste e em pouco tempo todo o bairro Castro torna-se referência na luta pelos direitos dos homossexuais.A luta de Milk o transformou em um líder político, comandando campanhas nacionais pelos direitos dos gays, recebendo inclusive apoios conservadores, como do então aspirante à presidência Ronald Reagan.
Direção:Gus Van Sant
Ano: 2008
Escrito por: Dustin Lance Black

Filmes que recomendo - 1


Persépolis

Marjane Satrapi (Gabrielle Lopes) é uma garota iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma profetisa para poder salvar o mundo. Querida pelos pais e adorada pela avó, Marjane acompanha os acontecimentos que levam à queda do xá em seu país, juntamente com seu regime brutal. Tem início a nova República Islâmica, que controla como as pessoas devem se vestir e agir. Isto faz com que Marjane seja obrigada a usar véu, o que a incentiva a se tornar uma revolucionária.

ano de lançamento:2007

direção: Vincent Paronnaud , Marjane Satrapi

música:Olivier Bernet

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Verídico

Já era noite avançada, linda, estrelada sem nuvem alguma. Estava admirando as estrelas e então percebo que é tarde por isso preciso deitar-me. Caminho relutante rumo a cama arrumada que me aguarda.
A última coisa que meu olhar encontrou antes de meu corpo adormecer foi o vislumbre de minha janela que acabara de fechar. Uma fração de segundo mais tarde, pelo menos foi o que pensei na hora, acordo irresoluta em meu quarto, porém nem tudo estava como antes, minha janela que tinha certeza de tê-la deixado fechada e com as cortinas ofuscando a visão, estava completamente escancarada permitindo que o vento gelado da noite perpassasse por tal.
Antes que pudesse pensar com clareza, um bando de pássaros adentra minha janela com velocidade e começa a voar em círculos próximo ao teto fazendo o ar em meu quarto se transformar em um grande pequeno tornado (grande para meu quarto e pequeno para um tornado).
Quando começo a entrar em pânico devido ao imenso susto que aquele fenômeno no mínimo esquisito e um tanto singular me causou, pego-me deitada na mesma posição, no mesmo quarto e com a janela aberta, contudo não mais havia a revoada de pássaros em meu quarto, era apenas eu e meu eu-aliviado por estar novamente sozinha em meu íntimo recinto de harmonia, local em que todos os meus eu’s se encontram para tomar um chazinho e jogar conversa fora.
Não deu tempo nem de proferir um suspiro de tranqüilidade. Morcegos risonhos invadiram meu aposento e voaram exatamente igual ao bando de pássaros, todavia o efeito produzido não foi o mesmo. Enquanto os pássaros criavam mais vento que barulho, os morcegos por sua vez criaram além do vento, um estardalhaço medonho que só fez aumentar meu arrepio.
De repente, flagro-me sozinha em meu recanto deitada sobre minha macia cama novamente e nas mesmas condições citadas anteriormente( janela aberta) . Me preparo para revelar um belíssimo palavrão, quando uma nuvem de gafanhotos introduzem seus corpinhos em minha alcova fazendo semelhante tumulto.
Bom, acho que vocês já podem imaginar o que acontecerá em seguida.
Depois da quinta criatura e seus fiéis companheiros fazerem uma visita nada desejada a meu quarto, eu já não mais me assustava, nem se quer me exaltava. Não obstante não via a hora de tudo aquilo acabar.
Quando finalmente não mais houveram visitadores repugnantes ocupando meu aconchego, apesar de minha espera. Dei –me conta que dessa vez era real, eu não mais estava sonhando. Um dos fatores que me despertaram para essa realidade foi ver minha janela fechada. Nesse momento, de súbito, fui tomada por uma felicidade indescritível, que se não fosse o sono e a preguiça, me teria feito pular de alegria.

domingo, 11 de outubro de 2009

Quase um soneto: química

Por mais que você tente entende-la, não conseguirá.
Por mais que você ache que a entendeu, não a terá entendido perfeitamente.
Por mais que você se esforce, não conseguirá agradá-la e nem agradar-se a si mesmo.

Ela é má, ela é cruel
Ela te obriga a fazer coisas que não quer
Só para depois jogar em sua cara que você fracassou.

Leviana és, anda aqui e acolá disfarçadamente
Só esperando uma pequena distração sua
Um pequeno esquecimento de sua existência para que ela venha te abrace
E te sufoque com um 2.

Não há como livrar-se dela enquanto estiver na escola
Precisa sair dela primeiro
Mas para tanto, você precisa dela, sem fulana, não conseguirá
Terei que desvendá-la. Mas não sei como.

E você? Já a desvendou?

“Cada um tem de mim exatamente o que cativou,

e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira,

a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão.

Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem

mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante.

Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos.

O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar

e correr o risco de viver seus sonhos.”

(Charles Chaplin)

sábado, 3 de outubro de 2009

Guia prático para a ciência moderna: a) Se se mexe, pertence à biologia.
b) Se fede, pertence à química. c) Se não funciona, pertence à física. d) Se
ninguém entende, é matemática. e) Se não faz sentido, é psicologia.